Agitação – Tema extremamente comum na desenvolvimento infantil né? Muitos pais tem dificuldade de identificar quando a agitação da criança é normal e esperada pela idade e quando a agitação está em excesso podendo se tornar um problema.
Iremos definir um comportamento como “problemático” quando a frequência , intensidade e duração desses comportamentos estiverem muito altas ⭡, trazendo prejuízos no dia a dia da criança e da família.
Mesmo você falando uma, duas, trinta vezes a agitação não diminui, você tem a sensação de que seu filho tem uma energia pra gastar muito maior do que crianças da idade. Essa agitação também acontece em momentos que teoricamente não eram para acontecer de forma intensa, como na hora de comer, de dormir, de fazer atividades simples que exigem o mínimo de atenção.
Ao mesmo tempo que as crianças dizem que não gostam de seguir regras e rotinas, sem elas perceberem, isso traz uma extrema segurança no dia a dia. Isso porque regras e rotinas são formas de trazer previsibilidade, e a previsibilidade traz segurança.
A agitação pode estar ligada com a dificuldade no estabelecimento e seguimento de regras claras e rotinas que trazem essa segurança. É claro que muitas crianças que estão inseridas em famílias que estabelecem regras claras e rotinas consistentes ainda sim podem apresentar muita agitação – nesses casos outras variáveis podem estar mantendo essa agitação, é preciso avaliar caso por caso. Porém não podemos descartar a relação entre agitação e a importância de que a criança tenha essa previsibilidade em seu dia a dia.
Ao mesmo tempo que devemos tomar cuidado com a alta taxa de diagnósticos que são dados hoje em dia, não podemos descartar possibilidades. Todo extremo pode ser negativo, tanto diagnosticar de maneira precipitada assim como não buscar ajuda para entender o que pode estar acontecendo.
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